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Votem, por favor!
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Política
13/01/2021

Ao assistir às novas, velhas e mesmas ordens de confinar em casa assisti a um pequeno movimento que honestamente não sei se vai perdurar. Só posso esperar que humildemente as pessoas ganhem bom censo. Ora, então sendo nós um país com uma altíssima abstenção, estamos perto dumas presidenciais. O que fazemos? Simples, o 1º ministro manda toda a gente para casa e nós como crianças amuadas do século 19 dizemos que não vamos votar para respeitar o confinamento. Embora possa parecer a maior loucura e atrevimento possível perante a situação pandémica atual, não o é. Não o é, porque o povo precisa de voz. A arma para quem está a precisar de entrar em guerra é votar. Sabem porquê? Mesmo que não haja alternativas ao atual presidente, votarmos em massa em branco mandava uma mensagem aos políticos. A mensagem de que o povo português se interessa, não se vai calar. Que o povo não anda a dormir.

Estranhamente começam a surgir espaços nas redes sociais para o apelo ao não voto. Ora se à coisa que me lembro das eleições anteriores foi que a abstenção ganhou sempre, e nunca ganhou nada. Está na altura de surgirmos em massa a votar, se efetivamente não houver ninguém com quem nos identificamos, votemos em branco então. Mas votemos. Podem pensar que é treta, mas se os votos em branco começarem a surgir, se houver gente que vote em branco, significa que mais tarde ou mais cedo esses votos têm de ser revistos na constituição da República, e vão começar a ser valorizados. Isto porque o voto nulo, falso ou a abstenção significa que a pessoa não se interessou pelas eleições. Mas o voto em branco simboliza o contra o regime implementado. Se em vez da abstenção da maioria aparecessem votos brancos como maioria, os media não podiam deixam de esconder que os portugueses votaram, mas não viram ninguém que realmente fosse capaz para o cargo. Alguma coisa tinha de ser revista. Agora apelar ao não voto, apelar à abstenção é só a ferramenta de quem está no poder precisa para continuar os anos de roubo que por cá perduram.

Chamem a isto uma carta de revolta, um ponto de pensamento ou simplesmente palavras doidas, mas de uma coisa eu tenho a certeza. Portugal precisa de mudar, e apelar à abstenção significa aguentar o sistema por mais um tempo. Tempo esse que a pandemia tornou curto, tão curto que por ventura já passou e ninguém se apercebeu…        

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